Avivamento que muda vidas

 Vidas mudadas manifestam a Gloria de DEUS

 

AVIVAMENTO ESPIRITUAL A MISSÃO DINAMICA DA IGREJA

TEXTO ÀUREO = “Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo” (1 Ts 1.5).

VERDADE PRATICA = O avivamento espiritual da igreja deve ser preservado,para que ela prossiga renovada no Espírito e dinâmica em sua missão ma Terra.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = I Tessalonicenses 1.1-10

INTRODUÇÃO

Atos 17.1-12 relata o início e o crescimento da igreja em Tessalônica, cidade comercial da Macedônia, na Grécia. Naqueles tempos, houve um grande avivamento espiritual mediante a pregação da Palavra de Deus (1 Ts 1 .5). Foi um movimento do Espírito tão maravilhoso que serviu de modelo para todas as demais igrejas da região (1 Ts 1.7).

I. A CHAMA DO AVIVAMENTO DA IGREJA TESSALÔNICA (1 Ts 1: 1-3

1. A chama do zelo e do fervor espiritual (v. 1). O apóstolo Paulo identifica os destinatários da epístola como “a igreja dos tessalonicenses”. Ele difere no endereçamento quando diz “dos tessalonicenses”, e não “aos” tessalonicenses, indicando que aquela igreja tinha identidade própria. Ou seja, desde o seu nascimento, o zelo e o fervor espiritual daqueles cristãos era uma marca que os caracterizava.

2. A chama da fé ativa (v.3). Aqui vemos que a igreja creu e desenvolveu uma fé dinâmica e crescente: “a vossa fé cresce muitíssimo” (2 ts 1.3). Nesse texto, estão três grandes virtudes do cristianismo: fé, amor e esperança. A expressão “obra da vossa fé” (v.3) não se contrapõe à justificação pela fé. Essa “obra” não é um ato de justiça que justifica o homem diante de Deus (Is 64.6; Ef 2.8,9). Na verdade, a “obra da fé” se refere ao desempenho espiritual do cristão, pela fé, depois de salvo.

3. A chama do amor em ação. “Trabalho do vosso amor” (v.3). Não se trata de amor filantrópico, mas do amor gerado pelo Espírito Santo, como “fruto do Espírito” (Cl 5.22). Não é apenas de “um ato de amor”, mas do trabalho contínuo a favor do evangelho de Cristo.

4. A chama da esperança. A frase “paciência da esperança” (v.3) tem a ver literalmente com: “resistência, constância ou perseverança da esperança”. Só tem essa esperança quem sabe esperar em Deus. Aquela igreja enfrentou perseguições e adversidades, no entanto, o apóstolo a elogia pela capacidade que teve em manter acesa a chama da esperança.
É nas adversidades que devemos manter a esperança, pois temos realmente o que esperar, segundo as promessas de Deus: “Fiel é o que prometeu’ (Hb 10.23).

II -MANTENDO A CHAMA DO AVIVAMENTO ACESSA

1. A chama inicial deve permanecer acesa (1 Ts 2.1). Afirma o apóstolo: “bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã”. Ele queria saber do resultado de todo trabalho pioneiro que ali fora realizado com muito sacrifício. Graças a Deus, o trabalho realizado não tinha sido inútil. O resultado era patente na vida daqueles irmãos. A igreja precisa manter acesa a chama do “primeiro amor”.

2. A chama da pregação precisa ser reavivada (1 Ts 2.13). O evangelho tem sido pregado com abnegação e fervor? Lamentavelmente, o que mais se vê são pregadores e mestres presunçosos, vaidosos, gananciosos e trapaceiros, que apesar de na aparência não demonstrarem nada disso, revelam-se nas atitudes. Aquele espírito amoroso e sacrifical que deve permear a mente e o coração dos pregadores, parece ter desaparecido. O evangelho como Paulo pregava era eficaz. A mensagem que aqueles crentes recebiam era a própria Palavra de Deus (v. 1 3). Por isso, tornavam-se imitadores das igrejas de Deus (v.1 4). No versículo 20, Paulo fala de sua alegria pelos frutos resultantes de seu ministério para Deus, pois a igreja de Tessalônica era, de fato, a sua glória e alegria, na presença de Deus.

III - A CHAMA DO AVIVAMENTO E A VOLTA DO SENHOR Ts 4: 13-18)

1. A chama da pureza moral (1 Ts 4.1-12). Paulo sabia que, enquanto a Igreja aqui estivesse, seus membros estariam sujeitos às tentações e pecados na sua vida cotidiana. Por isso, no texto bíblico acima mencionado, três coisas da vida do crente são tratadas pelo apóstolo: a pureza moral (vv. 1-8), o amor fraternal (vv.9,10) e o trabalho honesto (vv. 11,1 2).
Quanto à pureza moral, fala da maldita realidade da prostituição em suas várias formas. Esse tipo de pecado da sociedade deve ser totalmente rejeitado por um crente que ama ao Senhor (1 Ts 4.1,2). O “amor fraternal” é o tipo de relacionamento que deve ser cultivado pelo cristão (1 Ts 4.9,10). Sobre a prática do trabalho honesto, devemos evitar atitudes que desabonem nossa conduta ou que representem engano, negligência e irresponsabilidade em nossas atividades di- árias, sejam elas quais forem (1 Ts 4.11,12).

2. Corrigindo conceitos equivocados (4.1 3). Paulo soubera que entre os cristãos de Tessalônica propagavam-se equívocos doutrinários referentes à situação dos mortos em Cristo e acerca da volta do Senhor. A liderança da igreja tem a responsabilidade de esclarecer doutrinaria- mente os enganos dos crentes, bem como seu desconhecimento das doutrinas vitais da Bíblia. Foi justamente o que Paulo fez: “Não quero que sejais ignorantes acerca dos que dormem” (v.1 3).
3. A verdade acerca do estado dos mortos (1 Ts 4.14-1 7). A Bíblia ensina que, num determinado momento da sua vinda, o Senhor voltará apenas para a sua Igreja, constituída pelos vivos e pelos mortos em Cristo. Nesta fase, Jesus virá até as nuvens, e ouvida a voz de convocação para os santos (v.16), os “mortos em Cristo” ressuscitarão primeiro, e num “abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.51), subirão ao encontro do Senhor nos ares.
Os vivos ouvirão, em seguida, a chamada do Senhor, e já transformados do seu estado material para o espiritual, subirão ao encontro do Senhor juntamente com os que foram ressuscitados (v.1 7).

CONCLUSÃO

Nesta lição, destacamos o fato de que todos os valores doutrinários da Bíblia continuam tão atuais quanto foram no passado. O papel da Igreja, hoje, é manter acesa a chama do avivamento espiritual para preservar os ensinos e valores bíblicos para que podemos enfrentar todo mal que nos queira nos desviar da presença de Deus.